sexta-feira, 20 de julho de 2012

Inchaço nas mãos quando corre?? Saiba o porque..

Preguiça no inverno? Fuja dessa....



Preguiça de treinar no inverno? – Saiba oque fazer para gerenciar esse hábito nada saudável.
Gerencie a pausa de inverno ou preguiça do seu aluno com informação, informe-o das consequências de ficar parado por preguiça ou por causa da temperatura baixa no período de inverno.

1. Informe ao seu aluno os principais sinais que o corpo sente/sofre após um período sem se exercitar:
Infelizmente o corpo humano é cruel e ingrato, após uma ou duas semanas de pausa nos treinamentos já é possível perceber as diferenças negativas no corpo, estas sensações podem variar de acordo com o dia a dia do indivíduo, por exemplo, se o trabalho é sedentário ou levemente moderado, metabolismo, alimentação e outros fatores.
* Duas semanas: de acordo com um estudo realizado em 1984 por Coyle com praticantes de corrida e ciclismo, a inatividade apresentou um decréscimo significativo nas duas primeiras semanas cerca de 7%;
* Um mês: Segundo o ACSM (1990) neste período de inatividade ocorre uma perda de 50% no condicionamento cárdio respiratório.
* Seis meses e um ano: Costill (1988) relata que 50% da força e potência se perdem após um ano do fim do programa de treinamento. Neste período o indivíduo já pode ser considerado sedentário.
* Com uma ou duas semanas já é possível notar a regressão do condicionamento físico, guardada as devidas proporções, um exemplo que pode deixar bem claro os resultados da inatividade é quando um indivíduo imobiliza ou engessa uma perna ou braço, a diferença em relação ao outro membro é gritante na retirada do mesmo. (Wilmore e Costill, 1994).

2. A regressão da condição física é mais rápida do que os ganhos obtidos por isso é importante salientar ao seu aluno que:
Os ganhos são lentos e progressivos, leva-se cerca de 8 sessões de treinamento, ou seja, em média um mês para as pessoas que fazem 2 vezes na semana sentirem alguma diferença no corpo.
No caso da perda dos ganhos obtidos no treinamento o corpo é muito ingrato, com uma ou duas semanas parado você já começa a perceber diferenças negativas, para consolo daqueles que são persistentes, aqueles ganhos obtidos retornam rápido, eles não levam o mesmo tempo do início, em cerca de 4 sessões de treino o condicionamento já volta ao patamar de quando você parou. (Physican and Sports Medicine, 1985)

3. Para aqueles alunos que tem um ritmo intenso de treinamento, por vários meses, ele não sofre lesão muscular se parar de repente, porém:
O principal prejuízo de parar de repente é que o indivíduo vai sentir uma grande diferença no dia a dia em relação à disposição, atenção, sono, fome, humor, dor, e outros fatores relacionados ao sistema biológico.

4. Infelizmente quanto mais tempo afastado dos exercícios, maior será a dificuldade em voltar a malhar.
Chamamos esse efeito de bicho da preguiça, quanto mais tempo a pessoa se afasta das atividades mais o bicho da preguiça ganha força e afasta os indivíduos da atividade, quanto mais tempo longe da atividade mais vontade de ficar no sofá, os indivíduos precisam encarar o exercício físico com mais disciplina e seriedade, encarar a atividade como algo que não pode faltar no dia a dia, como se fosse um remédio que se toma para prevenção de doenças, lesões e outras patologias ligadas ao sedentarismo. Hoje em dia as doenças do sedentarismo é uma das causas que mais mata no Brasil e no mundo, e infelizmente poucas pessoas conseguiram associar a atividade física como uma estratégia preventiva, “um remédio”, que pode ser prazeroso e sem contra indicações desde que bem orientado por um profissional da área, a obesidade e a doenças do sedentarismo já são considerados uma epidemia no Brasil por alguns médicos, não deixe seu aluno entrar nesta estatística, cubra-o de informação.


Jefferson Diniz

sexta-feira, 13 de julho de 2012