Diversas são as técnicas e os sistemas
de treinamento que existem hoje no mundo dos esportes. Seja qual
for a modalidade, sempre existirão diversas formas de chegar em um só lugar.
Entretanto, o que diferencia a escolha para o seguimento de determinado método
são diversos aspectos como a individualidade fisio biológica, a disponibilidade
para treinamento, a melhor resposta a determinado treinamento e assim por
diante. Se por um lado, alguns são adeptos ao velho e volumoso FST-7,
outros já são adeptos a treinos curtos, intensos e infrequentes como o HIT.
Foi diante de tudo isso, que na década de
70, na Alemanha, um homem, treinador nacional de weightlifters, chamado Rolf
Feser criou um método de sistema de treinamento, chamado de German
Volume Training (GVT), que logo foi adaptado para alguns atletas locais
e, mais tarde, recriado em outros países como o EUA.
Inicialmente, o objetivo desse método é
acrescentar peso corpóreo aos atletas de Weightlifting em
um curto período, para que eles pudessem subir sua categoria e assim, ganhando
algum título importante, receber mais prestígio. E foi muito disso que
realmente aconteceu. Entretanto, percebeu-se também uma certa evolução no
quesito força e resistência, que era realmente importante naquele esporte.
O treinamento,
relativamente básico e simples possuía (e possui, pois ainda é utilizado por
algumas pessoas) alguns princípios descritos como:
a) Séries: O objetivo é realizar 10 séries de
10 repetições em um mesmo exercício com cerca de 60% de 1RM. Entretanto, a
carga deveria ser a máxima possível, desde que executado o movimento com
perfeição.
b) Tempo de descanso entre séries e
exercícios: Buscando
o máximo de fadiga miofibrilar e principalmente por tratar-se de atletas
levantadores de peso e não de fisiculturistas, o método propunha descansos
relativamente normais/curtos do ponto de vista desses atletas, com cerca de
90-120 segundos. Este era o tempo suficiente para que o atleta pudesse recompor
parte de sua energia e então realizar novamente o treinamento.
[ad#2]c) Cadência: O treino exigia algumas cadências que
variariam de acordo com a parte do corpo a ser trabalhada. Cadências de 4-0-2
para músculos grandes e 3-0-2 para músculos grandes não eram incomuns. Perceba
que o treino não exigia contração máxima estática.
d) Número de exercícios: Apenas um, a grosso modo.
Entretanto, se necessário, um exercício auxiliar ou isolador poderia ser
adicionado no treino, variando em torno de 3 séries de 10 a 20 repetições.
e) Descanso entre as sessões de
treinamento: Por
ser um treino extremamente volumoso e denso, o descanso proposto era de pelo
menos 5 dias para a musculatura trabalhada.
OBS: CONSULTE SEU PROFESSOR ANTES DE
QUALQUER TREINO, ATÉ MESMO PORQUE A INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA DE CADA UM
RESPONDE DE FORMAS DIFERENTES A CADA PROGRAMA.
BONS TREINOS!!
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