quinta-feira, 3 de outubro de 2013

German Volume Training (GVT)



Diversas são as técnicas e os sistemas de treinamento que existem hoje no mundo dos esportes. Seja qual for a modalidade, sempre existirão diversas formas de chegar em um só lugar. Entretanto, o que diferencia a escolha para o seguimento de determinado método são diversos aspectos como a individualidade fisio biológica, a disponibilidade para treinamento, a melhor resposta a determinado treinamento e assim por diante. Se por um lado, alguns são adeptos ao velho e volumoso FST-7, outros já são adeptos a treinos curtos, intensos e infrequentes como o HIT.


Foi diante de tudo isso, que na década de 70, na Alemanha, um homem, treinador nacional de weightlifters, chamado Rolf Feser criou um método de sistema de treinamento, chamado de German Volume Training (GVT), que logo foi adaptado para alguns atletas locais e, mais tarde, recriado em outros países como o EUA.
Inicialmente, o objetivo desse método é acrescentar peso corpóreo aos atletas de Weightlifting em um curto período, para que eles pudessem subir sua categoria e assim, ganhando algum título importante, receber mais prestígio. E foi muito disso que realmente aconteceu. Entretanto, percebeu-se também uma certa evolução no quesito força e resistência, que era realmente importante naquele esporte.
O treinamento, relativamente básico e simples possuía (e possui, pois ainda é utilizado por algumas pessoas) alguns princípios descritos como:

a) Séries: O objetivo é realizar 10 séries de 10 repetições em um mesmo exercício com cerca de 60% de 1RM. Entretanto, a carga deveria ser a máxima possível, desde que executado o movimento com perfeição.
b) Tempo de descanso entre séries e exercícios: Buscando o máximo de fadiga miofibrilar e principalmente por tratar-se de atletas levantadores de peso e não de fisiculturistas, o método propunha descansos relativamente normais/curtos do ponto de vista desses atletas, com cerca de 90-120 segundos. Este era o tempo suficiente para que o atleta pudesse recompor parte de sua energia e então realizar novamente o treinamento.
[ad#2]c) Cadência: O treino exigia algumas cadências que variariam de acordo com a parte do corpo a ser trabalhada. Cadências de 4-0-2 para músculos grandes e 3-0-2 para músculos grandes não eram incomuns. Perceba que o treino não exigia contração máxima estática.
d) Número de exercícios: Apenas um, a grosso modo. Entretanto, se necessário, um exercício auxiliar ou isolador poderia ser adicionado no treino, variando em torno de 3 séries de 10 a 20 repetições.
e) Descanso entre as sessões de treinamento: Por ser um treino extremamente volumoso e denso, o descanso proposto era de pelo menos 5 dias para a musculatura trabalhada.

OBS: CONSULTE SEU PROFESSOR ANTES DE QUALQUER TREINO, ATÉ MESMO PORQUE A INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA DE CADA UM RESPONDE DE FORMAS DIFERENTES A CADA PROGRAMA.

BONS TREINOS!!