domingo, 11 de julho de 2010

Creatina liberada! O que é preciso saber ...

Todos já devem estar cientes que no último dia 27 de Abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, liberou o comércio de suplementos a base de creatina. No entanto, é preciso esclarecer que a colocação do produto no mercado não se dá de forma imediata, pois para que ele circule regularmente, é necessário o registro no Ministério da Saúde, processo que leva, em média, 3 meses. Até lá, ainda se encontrará certa dificuldade em achar o produto nas prateleiras das lojas.

Pois bem, agora que a creatina voltará a ser comercializada regularmente, e não mais será exigido um receituário para obtê-la; o que é preciso saber para consumí-la de maneira segura?

O grande atrativo do produto é seu custo-benefício, o que para suplementos, é a principal medida a ser considerada. Trata-se de um produto que, segundo o custo, tem um efeito formidável. Faz milagres? Evidente que não. Contudo, tanto se falou nos últimos anos sobre essa substância, e a proibição trouxe até um marketing positivo para ela, que pode-se incorrer no risco de achar que a creatina é um suplemento único e insubstituível. Lêdo engano. A creatina não substitui as fontes proteícas de alimentação ou suplementação, pois ela não constitui uma proteína completa que tem como função a formação dos tecidos. Poderá ser mais eficiente em ganho de força e volume, devido à sua atuação na ressíntese de ATP e na hidratação celular, mas a firmeza e qualidade do tecido muscular se dará somente com o consumo de proteínas, preferencialmente, de alto valor biológico, tais como, soro do leite, albumina e isolada de soja.

Não existe um receita única para o consumo de creatina. Muitos atletas se utilizam de uma fase de saturação na primeira semana, na qual tomam de 20 a 25g por dia, e nas outras semanas, consomem de 5 a 10g, contudo não existem provas da necessidade ou eficácia desse metódo. Atletas que se utilizam dessa fórmula, costumam dividir o uso em "ciclos" para melhor tirar proveito da saturação.

A fase de saturação geralmente acarreta numa retenção líquida extraordinária e, consequente, volumização - inchaço - dos músculos. É necessário tomar especial atenção se for utilizar-se desse método, pois pode sobrecarregar as funções renais e aumentar indevidamente os níveis de creatinina, por isso recomenda-se que se faça exames específicos antes, durante e após o "ciclo" da creatina.

O mais simples e seguro, é consumí-la de forma contínua e moderada, nas suas 5 ou 10g diárias, sem saturar-se.

Postado por NEXT NUTRITION
 
OBS: Antes de consumir suplementos consulte um nutricionista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário